Legenda/Tradução GDream
25 anos depois de "Paris is Burning", mergulhamos de volta ao feroz mundo das batalhas de voguing na cena Kiki de Nova Iorque, onde a competição entre Casas pede por liderança, exercícios meticulosos e performances afiadas. Estas duras batalhas servem também como válvula de escape na vida de vários destes jovens LGBT de cor. A nova geração do ballroom usa o lema "sobre a gente sem a gente não". O trabalho da diretora então é mostrar pelo ponto de vista externo/interno como suas histórias emanam energia e vida na representação de uma comunidade marginalizada que exige visibilidade e poder político real.
Vencedor de melhor documentário no Festival de Berlim, na
mostra Teddy (filmes com temática gay), “Kiki” da diretora sueca Sara
Jordenö faz um apanhado das “casas” nova-iorquinas que abrigam jovens
gays negros marginalizados pela sociedade. Estas casas funcionam como
clubes sociais muito bem organizados, verdadeiras famílias, que oferecem
suporte médico e acesso à direito civis, evitando que muitos escapem da
realidade do submundo do Harlem.